A discussão sobre Políticas Públicas rurais voltadas às mulheres rurais é fundamenta para fortalecer, a participação delas no setor agrícola bem como estimular seu protagonismo,uma vez que a condição feminina traz historicamente uma posição de desigualdade se comparada ao masculino.
Este é um complemento ao resumo "O que ler sobre mulheres, terra e segurança alimentar publicado originalmente em 8 de março de 2024.
Em homenagem ao Dia Internacional das Mulheres, este resumo do "O que ler" oferece uma seleção de algumas das publicações essenciais para quem deseja entender a relação entre terra, segurança alimentar e as mulheres.
O 8M foi de luta na comunidade de Caranguejo Tabaiares. Foi dia de caminhar pela comunidade, e nos reconhecer na luta cotidiana pela vida das mulheres e pela sobrevivência. As participantes levaram cartazes com mensagens importantes sobre os direitos das mulheres, com frases que enfatizam a necessidade de conscientização pelo fim da violência contra as mulheres, feminicídios e violência doméstica. Caminhamos pelos becos e ruas dentro e fora de Caranguejo a fim de mostrar o cansaço por intermináveis horas de trabalho e para reclamar nosso direito de permanecer e defender o nosso território tão desejado pelo capitalismo e a especulação imobiliária.
Desde a incorporação forçada em 1894, a história da Costa do Caribe da Nicarágua tem sido marcada pela colonização e exploração de territórios indígenas e afrodescendentes, favorecendo a hegemonia mestiça e despojando as comunidades de seus modos de vida e de sua relação com a Mãe Terra. Apesar de existirem leis que protegem suas terras, o neocolonialismo persiste com concessões de mineração, extração de madeira e pesca, enquanto o governo impõe suas autoridades e promove o neoextrativismo, tudo isso perpetuando as opressões.
What I learned about land rights from people who don't work in land rights
Desde una comunidad en el corazón de la crisis climática, la lideresa guaraní Mariela Melgar Ibáñez cree que las mujeres indígenas tienen la clave para resolver la crisis climática. “El mundo debe conocer nuestras formas de vida y el rol que tenemos dentro de el cuidado del medio ambiente; Las mujeres somos fundamentales, luchamos por el territorio.”
O racismo e o machismo estão presentes em todas as esferas da sociedade. Na cultura, na política, na educação, na saúde. A distribuição de bens e serviços é racista, a construção das cidades é racista. No Entanto, na tentativa de ir contra isso, as mulheres se organizam coletivamente construindo alternativas outras para viver nas cidades e ocupar espaços que historicamente nos foram negados
Traditional Maasai leader and Gender and Land Champion - Peter Sangeyon has become a force for change in his community since taking part in WOLTS training.
A formalização dos sistemas fundiários - como um tipo de reforma agrária - cumpriu as promessas de melhorar a segurança da posse, a produtividade agrícola e o acesso das mulheres à terra? Saiba mais nesta história de dados.
Desde que participou do treinamento WOLTS, a defensora de gênero e terra Sindooi está apoiando ativamente os direitos de herança de mulheres e viúvas em sua comunidade.
Na semana do Dia Mundial de Luta pelos Atingidos por Barragens, especificamente neste 14 de março, é preciso refletir sobre o problema pela ótica do racismo ambiental. A iminência de mais um “acidente” ao redor de algumas barragens de mineração é como a espada de Dâmocles. Na mitologia grega, em uma anedota moral, a arma mortal está pendurada acima da cabeça desse conselheiro da corte de Dionísio, presa apenas por um fio de crina de cavalo. Em algum momento irá romper, o que poderá ceifar-lhe a vida.